quarta-feira, 16 de abril de 2014

Hoje tem franguinho?

Hoje tem franguinho? Todo dia tem franguinho. Filé de frango, à parmegianna, à passarinho, kieber,  assado, frito, coxinha da asa, coxa, sobre-coxa, sambiqueira, carcaça, pescoço ou o pé. Tudo que deriva do galináceo agrada desde o operário até o Bill Gates.Hoje em especial divulgo para meus queridos leitores o texto do tão querido Chef João Delpupo, que conta uma história bacana com a  Tia Dália Locatelli como protagonista, que não tive a sorte de conhecer, mas pelo jeito entendia tudo do "nosso" franguinho de todo dia. E é claro, essa postagem tem o desejo pascoal de respeitar quem não come carne vermelha. Cada um faz sua parte. O franguinho pode.
Segue o texto do João:




Tia Dália Locatelli, cozinheira que até o fogo a respeitava, nem pensava que aproximadamente 8.000 anos de história separavam um parente ancestral domesticado pelo homem daquele “franguinho com quiabo” magistralmente preparado por ela com naturalidade e maestria.


 Milênios de evolução e relacionamento do homem com esta valiosa fonte de sabor e proteína estavam ali representados como ponto alto do almoço de domingo. E eu só pensava: quantos pés, pescoços, moelas, fígados, corações, dorsos e costelinhas; quantas coxas, asas e sambiquiras precisaria uma ave ter para satisfazer a todos que as cobiçavam naquela mesa como verdadeiras iguarias?
Aquele garoto cresceu guloso e inspirado também pela tradição familiar foi “parar na cozinha”, podendo ver o consumo anual de frango por pessoa saltar de 2 kg nos anos 70 para mais de 40 kg nos dias de hoje. Uma vasta oferta não somente de quantidade, mas sobretudo de qualidade, quando nossa avicultura evoluiu para competir pelos consumidores mais exigentes no Brasil e exterior.
Destacado por sua versatilidade, o gosto pelo frango se diversifica na culinária dos países e até mesmo numa cultura gastronômica tão diversa como a do Brasil. Não existe uma padronização e sim uma riqueza que revela diversas formas de se preparar, servir e perceber a carne, sua cor, textura, sabor e aroma, sendo que a todas elas esta dádiva da natureza generosamente se adapta.
Por fim, mesmo vendo o quão grande é seu mercado e importância, continuamos carinhosamente chamando de “franguinho” àquele que vem em nossas memórias como fonte de boas e caras lembranças gastronômicas familiares.

Tia Dália, fiz a minha parte. João Delpupo, obrigado pela colaboração.










E fica a dica.

2 comentários:

  1. Gostei da participação de João Delpupo, Ari.
    Mas, quanto as modelos, passou em branco no Tortéi e a coxa de frango aberta da Mônica??? Bote ela aí velho, representante das boas...
    Beijo!

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  2. Foi muito bom relembrar isto amigo, tanto a foto que você tirou no dia que a gente se conheceu, quanto o texto que escrevi faz tempo lembrando minha madrinha.

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